quinta-feira, 28 de maio de 2009

Motivos que fazem a minha vida ser divertida

daí que eu sou uma quase mental-travesti, porque tenho pensamento de gay. e tenho muito amigo gay. tipo QUASE TODOS, incluindo as amigas-travecas.

dias atrás, um amigo foi ao médico porque tinha problemas. eu daqui do chile, fiquei preocupada e pedi notícias, eis que ele me manda a seguinte pérola:

"vale salientar que o médico era um gatão e pediu licença pra me examinar, quase que eu soltava um "fique a vontade doutor", mas tinha uma enfermeira chata do lado atrapalhando todo flerte. enfim, fiquei bem mais tranquilo agora e já conclui que proctologia é uma especialidade bem longe das minhas vontades. apesar de gostar da parte estudada."

quase mimijei de rir na minha cadeira. tem como não ser feliz assim?

terça-feira, 26 de maio de 2009

Francamente Vivis, FRANCAMENTE!

O fato de não praticar o melhor esporte de todos os tempos deve estar afetando minha mente tão imaginativa.


Veja bem, se bem me lembro, e o outro blog me ajuda, a última vez que pratiquei o melhor esporte do mundo foi há mais de um ano. UM ANO. Eu já tinha lido que as pessoas passam por um tempo de recessão e talz, mas mano, UM ANO é tempo pra caralho.


E assim, se fosse um ano com casinhos felizes, dando uns beijinhos de vez em quando, vá lá. Mas fia, não. Nem um beijinho. Quer dizer, uns beijinhos aconteceram, mas foi com o eterno-você-é-muito-especial-pra-mim-e-eu-nunca-vou-te-esquecer, e isso não conta. É, não conta beijar ex-namorado que te deixou cheia traumas.


Mas voltando ao esporte, eu sou uma pessoa que gosta da coisa toda sabe. Gosto muito. E estou aqui me perguntando qual a dificuldade de se fazer isso? Mano, um ano é tempo de mais. E aí agora, que li o blog no ano passado – uma época que eu acreditava na humanidade e nas pessoas e estava apaixonadinha pelo maior sem noção que eu conheci na minha vida – percebo que faz um ano que eu estou nessa vida casta. Mais um pouco, posso virar a madre superiora.


Isto posto, começo a entender porque eu ando TÃO mal humorada. E irritada e com vontade de chorar. Não se trata de amor propriamente dito, porque enfim, já disse que a minha vida só tem sentido quando eu estou arrastando um caminhão de bosta por alguém e esse cara me despreza, mas cara, um ano sem beijar alguém? Francamente, quando eu era mais vadia e menos você sa eu era uma pessoa mais legal.


Onde estão os encontros nos pilares do fétido matrix meu deus? Onde? Cadê que meu telefone (que eu nem tenho) nunca toca com uma chamada de alguém que eu dei o número bêbada, marquei um encontro e descobri que o cara era o mum-rá?


Ta fácil não. E eu estou sendo bem sincera. Quando eu estava em SP, sabia que bastava um SMS do gênero: oi tudo bem? Vamos ali passar uma noite de alegrias e lembranças toscas? Que tudo estava resolvido. Era uma situação desagradável antes e depois, mais o durante era uma coisa fantástica e eu podia passar meses sem pensar no assunto. Agora aqui faço o que? Os chilenos despertam tanto a minha libido quanto um final de semana assistindo a trilogia do senhor dos anéis.


Se eu não resolver esse pequeno problema hormonal na minha vida, vai ter mais post contando as aventuras da Gorda! Cafona! Brega! aqui no Chile não...



quarta-feira, 20 de maio de 2009

Discriminação e Preconceito Geográfico

Estou falando com Gabriel, já faz um tempo sobre o descaso da mídia brasileira sobre as chuvas no N/NE. Veja, aqui do Chile, eu sei mais sobre o que passa no Norte e Nordeste do Brasil do que pelos meios de comunicação que acompanho.


Os telejornais e jornais impressos daqui trazem quase todos os dias uma nota ou informação sobre a tragédia. A mesma quantidade de informação de um jornal brasileiro que leio sempre. Só que aqui é outro país.


O que me causa tanta raiva, sim amigos, raiva, é que quando isso se passou no sul 'branco', em Santa Catarina, a mídia se portou de forma tão sensacionalista que me dava engulhos. Eu sempre perguntava, quando alguém me mandava links sobre como ajudar, se fariam o mesmo por causa da seca no Nordeste. E ouvi, e li, muitas vezes, que eu era uma pessoa sem coração. Agora, eu não vejo nenhuma comoção por causa do N/NE. Só eu sou a sem coração?


Não, eu não sou uma pessoa sem coração, acho. Só que penso que não se deve ter dois pesos e duas medidas para estas situações. Somos todos brasileiros. Ou não? Acredito que somos todos iguais, independente de onde se está no mapa. Ou as pessoas do N/NE estão sofrendo menos que o povo de Santa Catarina sofreu? Será que por estarem acostumadas com a seca, essas pessoas – quem sentem fome, frio, desatenção – não merecem ajuda? A posição geográfica de uma pessoa faz com que ela seja menos ou mais ser humano?


Eu tenho vergonha de ser de São Paulo ás vezes. Muita vergonha. Porque a gente (o povo do sul e do sudeste) se esquece de onde é que viemos. Onde foi que o Brasil e nasceu e tal. O Brasil começou no Nordeste, lembrem-se. Não começou no sul do país, e muito menos começou com a imigração do século 19.


As pessoas em São Paulo pensam que todo e qualquer nordestino é baiano, coisa comum entre os ignorantes, e infelizmente, a maioria dos paulistas/paulistanos. Pensam também que o Nordeste é pobre, feio e mal educado, que de lá só chegaram os migrantes para estragar São Paulo e todas essas coisas que eu tinha que escutar diariamente quando estava no Brasil. Já ouvi até dizerem que São Paulo era muito bonita antes dos 'baianos' migrarem para lá. Já ouvi um monte de absurdos.


E isso me aborrece. Muito. Porque, ao menos para mim, não importa se você é de marte ou da conchichina. Fronteira, estados, regiões, países. Todo mundo é igual. Não vou te tratar de forma diferente só porque você tem um sotaque diferente do meu.


Não, a mídia não dá, e nem dará destaque algum sobre o que se passa no Nordeste do país. Porque para eles não importa. Acredito que, por a grande mídia brasileira ser toda do S/SE do Brasil, isso esteja passando. Porque as pessoas e eu diria que os jornalistas também, do S/SE enxergam o N/NE como um grande bolsão de pobreza, que não contribuem, aliás, que atrapalham o desenvolvimento do nosso país. Santa Ignorância Batman!


Dois posts do Gabriel sobre como ajudar as pessoas que precisam. Só tive informações dele sobre como fazer isso, e isso é tudo que eu posso fazer:


****

PS: desculpe pelos porquês bizarrões. Eu não sei e nunca saberei usar os porquês. Em espanhol é bem mais fácil: Por qué quando se pergunta e Porque quando se responde. :P


.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Heart in a Cage

Quando eu estou de TPM ninguém pode comigo. Nem eu mesma. Eu fico mais chata do que o normal, tenho vontade de quebrar tudo que está na minha frente e só quero chorar.

Mas nada se compara a TPM destes últimos meses. Tenho certeza que o fato de estar a muito tempo sem ficar com alguém, ou ter um casinho, uma dessas minhas paixões fugazes tem colaborado para minha irritação cotidiana.

Eu sou fútil, como podem perceber, e nem comprar roupas tem me deixado menos mal humorada e irritada. Passei quase cinco horas no shopping ontem e comprei duas bolsas. E eu preciso comprar roupas de inverno, porque quando o frio chegar, eu to na lama. Ou melhor na neve.

Não estou acostumada a ser assim. Eu gosto de fazer piada sobre toda e qualquer situação, mesmo que seja uma coisa muito ruim. E nem isso eu estou fazendo mais.

Estou insuportável hoje, e nem uma visita ao Cerro Colorado vai me deixar mais feliz. Nem uma barra de Sahne Nuss...





terça-feira, 12 de maio de 2009

¡¡¡Llueve!!!

¡¡Mira!!

Hoje finalmente choveu em Santiago. Há! Eu estou aqui desde janeiro, e até hoje não havia chovido. Mais de cinco meses sem uma gota d’água. E todos os santiaguinos me disseram que hoje choveria. Eu não acreditei muito porque fazia sol pela manhã e estava até calorzinho (uns 16°C). E finalmente choveu. Fiquei parecendo criança. Queria que estivesse já perto dos zero graus, para quem sabe, ver um floquinho de neve.

Por falar em frio, eu tenho reclamado do frio no twitter, mas assim, para quem é de São Paulo, tudo bem até agora. Faz muito frio de madrugada, mas como aqui minha vida noturna se resume a jantares casa dos amigos, não tem problema. Mas, segundo os velhinhos da obra, amanhã fará MUITO frio. Quero ver. Até agora não precisei comprar nenhuma roupa mais quentinha. Eu quero é que chegue o tão aclamado frio de Santiago.

Eu to bem feliz aqui, achei que sentiria mais saudades do Brasil, mas tá tranquilo. É que a minha vida é muito boa aqui. Falta alguma coisa, que eu sei o que é, mas tudo tem a sua hora. Queria me apaixonar de novo, ter alguém nas noites frias, como dizemos aqui, mas também, eu não sei se seria viável. Eu nem sei para onde eu vou depois daqui, pode ser o Haiti, pode ser Bolívia, África, Argentina. E se eu estiver apaixonada não vou querer nada disso. Vou querer ficar aqui, ou voltar para o Brasil, e pelos próximos 2 anos eu não quero voltar.

O blog anda meio abandonado, e o twitter nos últimos dias também, mas eu vou tentar ser menos relapsa com isso. É que eu tenho feito tanta coisa aqui, chego tarde em casa, de final de semana quase não fico em casa que não sobra tempo...

Un recuerdo: deje en paz mi corazón… hasta ahora, mi vida es buena como está, no quiero más que nadie haga lo mal a él. Tengo pasado los días con el corazón vacio, pero así como está, está bien. No quiero nadie que ya he causado sufrimiento y desilusión en mi vida, apareciendo como se nada hubiera pasado. Yo sólo quiero tener paz.