segunda-feira, 23 de março de 2009

Radiohead, Los Hermanos


Bem, falar do show do Radiohead é covardia. São perfeitos no palco, talvez um dos melhores shows que eu já vi. E olha, eu já vi show nessa minha vida. De Hollywood Rock à 'pocket's shows' em livrarias. Perfeito, essa é a definição para o que eu vi ontem. Pena que da organização não se possa dizer o mesmo. Eu sempre digo que se uma banda é boa, ela é boa em qualquer circunstância. Ela é tão boa num CD super produzido e mixado e tratado quanto ao vivo. E Radiohead é assim. Talvez melhor ainda ao vivo do que no CD.


Agora Los Hermanos foi meio burocrático. Sabe, tocaram o Bloco do Eu Sozinho inteiro, o Amarante esqueceu a letra de O Vento", e eles conseguiram estar mais calados do que o de costume. E eu já vi show de Los Hermanos. Muitos. Mas apesar disso, desse show um pouco forçado, tinha gente que estava lá por causa do Los Hermanos, Radiohead era lucro. Mas, show dos Los Hermanos é sempre bom. O povo canta tudo. Até Cher Antoine. É de se emocionar. Eu fiquei emocionada de ver uma banda que eu gosto tanto, tocando de novo. Muito bom, apesar de não ter sido o melhor dos caras...

Kraftwerk nem conta, porque acho chato música eletrônica como a deles num show assim. Talvez nesse Sensation que vai ter aqui e já teve em Santiago, seria legal. A única coisa que gostei foi Autobahn, que faz parte da trilha de Control, filme sobre o Ian Curtis do Joy Division, mas não precisa ser ao vivo, já que é tudo por computador mesmo...

Eu fui pelo Radiohead, que conheço desde os 13, 14 anos... Não é a minha banda favorita, não conheço todas as músicas na ponta da língua, mas gosto muito dos caras. Acho fantástico uma banda como essa não perder sua essência depois de tantos anos. Não tenho essa visão indieota de que Thom York é deus, como li por aí e como as pessoas acreditam. Sim, ele é foda, como toda a banda é foda. E Los Hermanos, ao menos para mim, veio de brinde.

A pérola da noite: "Eu não reconheci o Los Hermanos porque ele mudaram a formação original da banda." É mudaram, eles não usam mais barba há uns 7 anos...

Do caralho. Essa é a definição mais precisa sobre ontem...



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quinta-feira, 12 de março de 2009

Aparição relâmpago em São Paulo

Pessoas amigas e inimigas (pois é, eu tenho inimigos viciados no blog, vai entender),

Este final de semana vou fazer uma aparição relâmpago em São Paulo. Não estou cabendo dentro de mim de tanta alegria, apesar de todas as merdas da semana. (lembrando que estou no meu paraíso astral, só esqueceram de avisar os astros, mas beleza, o bom é quando passa).

Chego na madrugada da sexta e volto domingo à noite. Pouquinho, mas é que a Lan Chile tinha uma super promoção e resolvi ir.

Mas, quem eu não conseguir ver neste final de semana, não fiquem preocupados pensando que a próxima só em junho. No dia 21 estou indo de novo, só não contem comigo no dia 22 pois temos Radiohead e Los Hermanos para alegrar (?) a vida.

Estou com saudades, não vejo a hora de colocar meus pés na Paulista e beber cerveja com as três moças do meu coração e de brincar com a Mel e de ver meu pai, minha mãe, as irmãs e todo mundo lá de casa.

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Aconteceram coisas ruins esta semana. Uma resposta que gerou o post abaixo, mas que tirou um peso enorme do meu coração, meu avô que está com uma doença séria, a empregada aqui que roubou meu dinheiro.

Mas, eu decidi que eu não vou 'quedarme aburrida o enojarme más' então, nem adianta tentar me provocar, ou me magoar, ou me fazer sentir mal. Eu não ligo para quase nada mais. Já que este ano é o ano da grande mudança na minha vida, isso de me irritar ou me magoar não existem mais.

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¡Entonces, hasta São Paulo!



segunda-feira, 9 de março de 2009

Um filme no close pro fim


Pensei por quase duas horas para falar sobre um e-mail que recebi hoje. Mas então, como eu pensei demais eu nem sei o que dizer.

O que eu sinto, o que eu digo e principalmente, o que eu penso sobre determinados assuntos é um problema meu. Se eu falo merda, se eu sou imatura, se eu não sou contida no que eu sinto, ao menos estou sendo verdadeira. Eu não me escondo atrás de nada e não manipulo as pessoas e principalmente, não acuso e ofendo alguém se apaixonou por mim. Se isso acontece, eu tenho a minha parcela de culpa e assumo os meus erros.

Eu sinto pena de quem vive de mentiras. E vive uma mentira. Eu posso me foder no final, mas eu sou verdadeira com o que eu sinto.

Me dizer que vive uma mentira há tanto tempo só me faz sentir melhor. De verdade. Por que eu sou livre, sou o que sou, às vezes uma boa pessoa, outras vezes muito mau caráter, mas eu não engano ninguém, nem a mim mesma. Se eu sou feliz, ou infeliz, se desejo o bem ou o mal, sempre sou eu. Do jeito que está exposto.

Eu não sei jogar, logo não existiu jogo algum. Desculpe, mas tudo é como é. As coisas são como são, às vezes a gente se engana, às vezes acerta, às vezes erra, mas ao menos se vive.

Eu sei que eu errei em muitas coisas, que eu não sou madura, não sou contida nem nada. E nem pretendo ser. Nem finjo ser o que eu não sou. Mas não diga coisas de mim que não são verdades.

Mas era exatamente isso que eu queria que ele tivesse feito há meses atrás.
Teria evitado tanta coisa...













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