terça-feira, 22 de setembro de 2009

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Passou meu aniversário, minha volta pra casa e já tá quase no dia que volto de vez para o Brasil.
Aconteceram muitas coisas na semana que estive em São Paulo. Talvez coisas demais...

Reencontrei um amigo que não via há muito tempo, que me dá bons conselhos, mesmo que eu não queira ouvir ou dar razão ao que ele diz, e fiquei muito feliz.

Os outros encontros com amigos igualmente amados também foram muito felizes. Quase todo mundo que me é importante estava lá no Roda Viva no dia 11, e depois, numa festa surpresa que eu já desconfiava lá em casa.

Outras coisas aconteceram, tudo íntimo demais, e não vou falar aqui. Mas todas essas coisas contribuíram para o meu atual estado depressivo.

Eu passei anos da minha vida tentando ser uma pessoa melhor e tentando esquecer o que me fez infeliz. Daí, um belo dia, as pessoas chegam, e me dizem coisas sem pensar, sem nem perceber o quanto eu já quis ter ouvido tais palavras, fingem que não disseram nada e acabam me ferindo ainda mais. Meu coração, que nunca cicatrizou de verdade, sempre vai bater mais rápido com qualquer bobagem. E vai insistir em bater errado, num ritmo descompassado, tirando todo o resto do prumo que eu demorei anos para encontrar.

Meus olhos insistem em chorar. E eles, assim como meu coração, deveriam estar acostumados a todas estas coisas...

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